De acordo com o dicionário Michaelis, filantropia refere-se a: enorme amor à humanidade; generosidade com os outros; caridade. E filantropo: que ou quem pratica a filantropia; que ou quem atua a favor de seus semelhantes; humanitário.

Filantropia, portanto, pode ser considerada sinônimo de solidariedade e altruísmo, pois trata-se de ajudar o próximo sem esperar retorno.

E, apesar de que o primeiro pensamento seja contribuir financeiramente, não é necessariamente somente isto.

Existem 3 tipos de filantropia:

1. Ajudar um conhecido de forma pontual;
2. Fazer pequenas doações financeiras ou voluntariado esporádico;
3. Contribuir com uma parcela de seu patrimônio ou de seu tempo, de forma recorrente, com foco em uma causa social.

Ou seja, você não precisa ser rico, mas pode dispôr de seu tempo ou conhecimento para ajudar alguém, como, por exemplo, auxiliar idosos a usarem tecnologia.

Se não souber por onde começar, procure uma empresa que presta este serviço (entidade filantrópica). Existe uma infinidade de projetos sociais espalhados pelo país, basta verificar com qual você se identifica mais e como fazer para ajudar.

Mas por que praticar a filantropia?

É preciso encarar esta prática com uma perspectiva mais ampla: considerando a participação coletiva, e não somente a individual.

Talvez você possa pensar que doar algumas roupas e alimentos ou pequenas quantias em dinheiro não causem impacto nenhum na sociedade. No entanto, se todos fizerem sua parte, a filantropia pode sim ter um impacto econômico significativo, e isso pode ser demonstrado em números.

Nos Estados Unidos, a filantropia já faz parte de sua cultura. As estatísticas revelam que é o país detentor da maior economia do planeta, e não somente devido a doações de bilionários como Bill Gates, mas também por doações de americanos de forma geral, que correspondem a cerca de mais de 70% do montante doado.

Uma matéria – publicada em janeiro deste ano no jornal Estadão – apresentou uma pesquisa que comprova que a ação das associações filantrópicas resulta em um ganho expressivo para o Brasil. Isso se dá pelo fato da necessidade destas entidades terem de aplicar um valor superior ao que lhes foi concedido como isenção: em assistência social, saúde e educação. Sendo assim, devolvem à sociedade quase 6 vezes o que ganham com a imunidade tributária, podendo colaborar, desta forma, com a redução do rombro previdenciário.

Em resumo, colaborando com a filantropia estaremos colaborando com a economia do país.

Uma das formas mais fáceis de colaborar com algum projeto de forma filantrópica é procurando um projeto de crowdfunding.